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segunda-feira, junho 20, 2005

Transpondo dificuldades 

Não é uma coisa fácil mudar de atitude.

Ela teve de controlar seus impulsos. Teve de se segurar na cadeira para não ceder ao comportamento predeterminado por anos e anos.

A pastinha preta estava ali, bem ao seu lado. As mãos suadas pela ansiedade, enroscando-se uma na outra enquanto ele examinava atentamente o papel que veio dentro da pastinha fatídica.

A bolsa já estava em seu colo, ainda fechada, produto de um esforço sobre-humano.

Suportou até quase o último minuto, mas as palavras, desobedientes, saltaram da sua boca:

- Vamos dividir a conta????

Felizmente era tarde demais...

Bem vinda ao universo das Penélopes Charmosas!!!!

sexta-feira, junho 17, 2005

Frase do dia 

UÊBAAA!!!!
VAMU AVUÁ!!!!

sábado, junho 11, 2005

Novela 

Quem acompanha revista de fofoca sabe bem que a novela América tá mais que afundada em audiência.

O Bóbis analisou e descobriu o motivo: a total falta de verossimilhança da trama.

Afinal de contas, me diga: que mulher ia largar aquele Edson Celulari?

Idade 

Estou me sentindo praticamente uma Yasmin Brunet.

sexta-feira, junho 10, 2005

Bóbis Serviço 

Meu Santo António querido/Eu vos peço, por quem sois/Daí-me o primeiro marido, que o outro arranjo depois/Meu Santo António querido/Meu santo de carne e osso/Se tu não me dá marido/Não tiro você do poço.
(Cascudo,C.Dicionário do Folclore Brasileiro.1962.pg54)

Simpatias

1 – Quem deseja descobrir o nome do futuro companheiro deve comprar um facão e, à meia-noite do dia 12 de junho, cravá-lo numa bananeira. O líquido que escorrer da planta deve formar a letra do futuro amor.

2 – Uma das mais antigas tradições diz que, para descobrir o futuro companheiro, é preciso escrever os nomes dos candidatos em vários papéis. Um deles deve ser deixado em branco. À meia-noite do dia 12 de junho, eles devem ser colocados em cima de um prato com água, que passará a madrugada ao relento. No dia seguinte, o que estiver mais aberto indicará o escolhido.

3 – Aqueles que têm pressa em arranjar um namorado devem comprar uma pequena imagem do santo. E para agilizar a conquista do pedido, fazer dois procedimentos: tirar o Menino Jesus do colo do religioso, dizendo que só devolverá quando conseguir um namorado, ou ainda, virar o Santo Antônio de cabeça para baixo.

4 – O mais afoito tem ainda outro recurso. Deve ir a um casamento e dar de presente aos noivos uma imagem de Santo Antônio, sem o Menino Jesus. Depois, pedir no altar para se casar com alguém, especial ou não. Assim que a graça for alcançada, deve retornar à igreja e lá depositar a imagem do Menino Jesus.

5 – Os que já estão acompanhados, mas ainda não subiram no altar, também possuem práticas específicas. A pessoa deve amarrar um fio de cabelo seu ao do namorado. Eles devem ser colocados aos pés do santo, que, logo, logo, resolve a questão.

6 – À meia-noite do dia 12 de junho, quebre um ovo dentro de um copo com água e o coloque no sereno. No dia seguinte, interprete o desenho que se formou. Se aparecer algo semelhante a um vestido de noiva, véu ou grinalda, o casamento está próximo.

7 – Para a pessoa saber se o futuro companheiro será jovem ou mais velho, é preciso arranjar um ramo de pimenteira. De olhos fechados, ela deve pegar uma das pimenteiras. Se a escolhida for verde, ele será jovem. Caso contrário, o casamento acontecerá com alguém de idade avançada.

8 – A tradição popular acredita que há uma forma especial de fazer as pazes entre casais brigados. Para isso, é preciso um cravo e uma rosa. Os talos devem ser amarrados juntos com uma fita verde, na qual serão dados 13 nós. Durante o procedimento, o devoto deve pensar que Santo Antônio vai uni-los outra vez.

9 – Para descobrir se falta muitos anos para a grande data, na véspera do dia 13 de junho, à meia-noite, amarre uma aliança – que pode ser de qualquer parente – numa linha ou num fio. Coloque um copo sobre a mesa e segure o fio de modo que a aliança esteja dentro do copo. Pergunte, então, quantos anos faltam para o casório. O número de batidas informa quantos anos ainda restam para o Dia D.

quinta-feira, junho 09, 2005

3 x 1 

Tomar de 3 da Argentina já é uma m...
E assistir a esse sacode no mesmo bar que o Alexandre Frota...
Ninguém merece!!

terça-feira, junho 07, 2005

Esta semana (II)... 

... já começou bem!

segunda-feira, junho 06, 2005

Esta semana... 

... promete!

sexta-feira, junho 03, 2005

Nem nota 

De fato, ele não percebe mesmo o fascínio que seu charme exerce sobre mim.
Ou vai ver que percebe e finge não notar por que não interessa?

(devia ter encerrado o post enquanto ainda era tempo de salvar minha auto-estima)

Tempos modernos 

Ontem fui a uma festa de aniversário. Bem animada por sinal, as pessoas estavam motivadas, o lugar era agradável, a música tava boa. Sem contar que tinha um tempão que eu não ia a uma dessas festas de dançar e esquecer a vida lá fora.

Toda vez que eu vou nessas festas de dançar, eu acabo me lembrando da minha adolescência, em Brasília. Todo sábado à noite tinha boate (que em Brasília é a mesma coisa que danceteria, casa noturna etc, viram?) ou no clube da Aeronáutica, ou no do Exército ou no Naval. O must da adolescentada patrícia e maurícia da época (porque tinha gente que tomava choque elétrico no poste e achava bom pracara..., cada qual com seu cada um).

A gente se acabava de dançar, movida a coca-cola, e é claro que já estava planejando, há semanas, que naquele sábado determinado ia ficar com o fulaninho. Eu já sou da época do ficar, olha que contemporânea! Toda combinação era finalizada no sábado pela manhã, no clube, sob o sol do cerrado, o qual tomávamos empoleiradas nas arquibancadas da piscina de competição. Sem protetor solar, pq nessa época mal se ouvia falar nisso, besuntadas de óleo Johnson, cabelos inclusive.

Esta cena devia se repetir no país inteiro, com cenários diferentes, pessoas diferentes, mas atitudes semelhantes. Até hoje.

Para que o plano desse certo, havia a ajuda crucial do DJ, que no meio da noite BOW! Atacava de músicas lentas.

Era uma hora muito esperada. Ali decidia-se o destino, a vida, a nossa felicidade adolescente. Será que ele vai me chamar pra dançar? Porque a gente que era menina chamar, nunca, né? Será que ele terminou MESMO com a fulaninha? Será que ele está interessado mesmo em mim?
Quantas resoluções de vida eram tomadas ao som de Chicago, Air Supply, Lionel Richie, Diana Ross...

Até hoje, pouca coisa mudou. Continuamos nós, meninas mais do que adultas, a combinar o que pretendemos fazer na festinha da noite. Com quem queremos ficar, se ele vai querer ou não, se ele é a fim ou não, com que roupa iremos... Coisa deliciosa de se fazer em qualquer idade.

Aliás, nada mudou, a não ser o DJ, que não é mais nosso aliado. Não tem mais música lenta tocando na pista, virou coisa cafona! E voltamos para casa imaginando como seria se ainda dançássemos abraçados com Commodors ao fundo, perdida num abraço gostoso, imaginando se ele ia nos beijar naquela noite mesmo ou se teríamos de esperar ainda uma semana até a próxima dança.

Quanto sofrimento poderia ser evitado se ainda tivéssemos o DJ lutando nas nossas trincheiras.

PS: coisa boa na saída encontrar um ex. Ainda bonitinho e interessante, mas na verdade menos interessante do que a perspectiva de um chuveiro quente, um sabonete cremoso e uma caminha cheia de edredons para receber o corpo cansado de dançar e a cabeça perdida em sonhos.


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