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quarta-feira, janeiro 28, 2004

QUAL SUA IDADE? 

Então é assim: quando se tem 13 anos, torce para os 18/21 chegar. Com a maioridade já se sente os primeiros engasgos no momento crucial da pergunta: qual sua idade? Então, por definição histórica, o padrão é ter problemas com a idade a partir dos... 27...29... Com certeza, depois dos 30, certo? Errado. Padrão é mero conceito quantitativo. Números, estatísticas. Coisa boa para aplicações financeiras e ponto. Gente é outro assunto.
Há os que sofrem de retroinvertidodistúrbiocronológico-fenotípico.
Assim: sabe aqueles casos, parcos, mas não menos importantes e problemáticos de pessoas que passam a vida com cara de 18? Salva as proporções vivi o estigma dos 21 até pouco tempo e posso dizer que não é fácil. Profissionalmente as pessoas não botam fé no seu taco. Sentimentalmente você é sempre vista pelo bonitão como "irmazinha". Tsc, tsc, tsc... Até que um dia, alguém pergunta sua idade, você responde e.... tudo bem. Nada acontece. Nenhum espanto, nenhum "como assim, tá brincando" e você reconhece que, finalmente, a maioridade chegou ! Seja aos 21, aos 25 ou aos 30!!!

terça-feira, janeiro 27, 2004

EDUCAÇÃO TRADICIONAL X PSICOLOGIA MODERNA 

No tempo de Vovó Mineirinha a coisa era assim: pais falam, filhos obedeciam. Na fase de mamãe a idéia começou a ser revista. Na minha época, ficou mais light ser filhos e filhas. De lá para cá, estou falando da década de 70 em diante, a idéia de educação vem sofrendo mudanças. Que venham as boas novas, a modernidade, a psicologia que lê o homem muito além das suas necessidades básicas, exclamavam os filhos das rígidas regras!
Entre Freud e Vovó "Mineirinha" há de existir um equilíbrio, não? E foi pensando assim que a cena entre mãe e filho, em um fast food local ficou latejando na minha cabeça.
Cena: almoço, 13h, fila, Quarta-feira, verão, São Paulo/Capital. Mãe (cerca de 30 e poucos anos) para filho (5 anos no máximo).
Diálogo, ou melhor tentativa de: "filhinho o que você prefere: arrozinho com feijãozinho e carninha, macarraozinho com franguinho, peixinho com arrozinho, macarraozinho com carninha.... quer ovinho? Cenourinha? Tomatinho vermelhinho? Suquinho de laranjinha, uvinha, limaozinho..... Fila parada, "filhinho" em pânico e a povo chiando.
Agora, dá pra calibrar a psicologia de ver o ser além de suas necessidades básicas com o bom senso? Claro que Vovó "Mineirinha" não estava 100% certa. Mas assim...

JORNADA DUPLA 

Trabalho, família, filho, gato, cachorro... Nem vou cair no lugar comum de repetir o quanto é difícil conciliar tudo e tentar fazer com que tudo sempre ande ok. Todas as mulheres do mundo que trabalham sabem disso.
Mais difícil ainda é quando você sai da condição da esposa e mãe para esposa, mãe e profissional. Dona de empresa pequena. Do tipo que se não faturar, não paga os salários dos funcionários no final do mês.
E aí, no começo, você não sabe bem o que priorizar. Filhos que reclamam sua ausência, por mais que você se desdobre? Trabalho, que exige cada vez mais de você pra dar certo? E o medão de errar e se sentir a mais incompetente das mulheres, que você não serve pra mais nada?
Aos poucos, porém, o bom senso começa a falar mais alto e você começa a conseguir equilibrar melhor os dois lados. E se é boa negociadora na empresa, começa a usar este poder com os filhos. Não, não posso te levar no shopping na hora que você marcou com os amigos porque estarei ocupada. Sim, você pode combinar qualquer coisa desde que me consulte antes. Ok, eu te levo no shopping, mas então você sai de casa uma hora mais cedo comigo porque eu tenho de resolver um assunto da empresa e você mofa 40 minutinhos me esperando na recepção porque não vai dar pra passar em casa pra te buscar...
Complicado? Pode parecer, à primeira vista, e muitas vezes é, especialmente quando eles apelam pra chantagem emocional de "mamãe nem liga mais pra gente". Dá vontade de chorar e até de desistir.
Mas quando você chega na sua empresa e vê tudo caminhando, por causa do seu esforço, quando você fecha um contrato com um cliente que levou meses negociando, quando um trabalho seu é elogiado... é daé que se tiram forças pra responder: "não sejam injustos, e amanhã todo mundo de pé cedinho pra me ajudar a terminar um trabalho urgente que eu tô precisando de mão-de-obra!"

FUTIL E INTELECTUAL, PODE? 

Esse é o primeiro bobi de um inédito penteado intelectual!
Sejam bem-vindos!!! Entre chapinhas e bobis há muito
cérebro! E quem perder é "mulher do sapo"!


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