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quarta-feira, fevereiro 25, 2004

BIG FISH, BIG FILM! 

Tá lá, na telona. Quem ainda não viu precisa conferir. Big Fish ou Peixe Grande é filme que se deve ter na filmoteca de casa para ver e rever várias vezes e em diferentes períodos da vida. Críticas à parte o que escrevo aqui é apenas uma rasa leitura de uma obra que, para mim, deve se tornar um clássico. Lado a lado de trabalhos consagrados como Forest Gump (com Tom Hanks), ou menos populares – mas não menos imperdível –, como About Schimith (com Jack Nicholson).

Versões sobre o mesmo tema. Para mim, esse é o teor de Big Fish. A liberdade que as pessoas têm de ler o mesmo mundo através de diferentes lentes que vão de um lasco de vidro fosco, distorcido à uma grande angular com requintes extremos permitidos pela era digital. Escolha entre contar sua vida com um dó, ré, mi, fá gasto ou através de uma orquestra grandiosa.

Quem for esperando apenas boas gargalhadas pode ficar confuso. Minha dica é que esteja de lencinhos em punho e bloquinho idem. Big Fish nos serve com drama, romance, suspense, humor e uma grande variedade de moral da história que merece ser anotada e praticada. E tudo isso sem precisar de artifícios rebuscados, cansativos ou devaneios que buscam apenas consagrar o staff e delegar o telespectador a uma posição de boçal.

Big Fish é o filme. Boa sessão e, se puder, volte aqui e me conte qual sua opinião. Mesmo que seja oposta a minha, o que eu dúvido!!!!!

Serviço:
site oficial - http://www.sonypictures.com/movies/bigfish/
direção: Tim Burton
com: Ewan McGregor (Young Edward Bloom), Albert Finney (Old Edward Bloom), Billy Crudup (William Bloom), Jessica Lange (Sandy Bloom), Helena Bonham Carter (Jenny), Steve Buscemi (Norther Winslow),Danny DeVito (Amos), Alison Lohman


A FARSA DO LEÃO 

Rugidos que podem ser ouvidos a 9km de distância. Imponente, intimidador, supremo. Visualmente, o que difere o leão da leoa é a juba, que não é mero adereço. Serve para impor respeito e fazer com que o macho aparente ser maior que a fêmea, além de garantir lhe a liderança, uma vez que é a maior juba entre as jubas elege O LEÃO REI.

Na verdade as diferenças param mesmo por aí: no visual. Leões e leoas são idênticos. Mesma pelagem, mesma estatura, mesmo peso, mesma versatilidade e acreditem e mais, é o único mamífero macho no reino animal que não caça. Passa o dia todo administrando o grupo e, vez ou outra, emite rugidos para lembrar ao bando quem man-da-na-casa. Ou seja, uma farsa. Claro que construída com grande requinte de detalhes: o andar, a juba, o rugido etc, etc. De qualquer forma, uma farsa.

Em uma adaptação livre para a realidade é possível transpormos “a farsa do leão” para o mito da supremacia masculina. O folclore das diferenças entre homens e mulheres que cavou entre nós um gap secular. Fantasias ou farsas, ou fato é que temos sido educados para acreditar nesses contrastes. No rugido e na juba de uns versos a fragilidade e inferioridade de outras. A leao é quem caça no reino animal mas acredita, na prática, que quem o faz é o leão. Ele apenas fica ao redor caso algum outro animal apareça. Nada além. Mas ela foi “ensinada” que o mérito é dele e ela está ali apenas como coadjuvante. Alguma semelhança ???

Na selva, talvez essa dinâmica possa valer pelos próximos séculos. Quem é que transpôs tal crença para a nossa históia? E como as mulheres acreditaram nisso durante anos? Será que os homens realmente queriam ter juba e rugir?

Seria muito simples delegar a situação de leoa aos leões e sair de vítima dessa situação. Melhor ainda: provar publicamente que sem juba e roucos os leões são menos que pequenos e inofencivos gatinhos. Sem rumo. Mas a realidade é outra. Os leões também foram educados a adornarem suas jubas e potencializarem seus rugidos. Ninguém perguntou a eles se queriam jubas. Eles a ganharam e pronto. Vestiram o adorno e têm tentado, uns melhores outros nem tanto, manter a antiga versão.

Sendo assim, nem vilões, nem vítimas. Apenas leões e leoas. Idênticos em suas diferenças e mais que nunca em busca de uma selva menos esteriotipada, menos rotulada e dividida entre: bons e maus, melhores e piores, meninas e meninos... Menos farsa de fortes e fracos, de líderes e lideradas. Abaixo velhas crenças e regras seguidas sem entendimento, sem questionamento, apenas seguindo velhas pegadas de velhos leões e velhas leoas acustumados às velhas histórias.


segunda-feira, fevereiro 16, 2004

Ainda sobre os fortinhos 

Mais sobre fortinhos e fortinhas...
Pra começar, também adorei o desfile da SPFW!!!
E quanto à moda, nem precisa ser gordo pra nao caber nas roupas vendidas no shopping atualmente. Adolescente, então, sofre, porque se o 42 de uma roupa feita pra mulher adulta só cabe numa que veste 38, a de adolescente só cabe em quem veste tamanho 16 infantil.
E aí, as meninas de 13, 14 anos que não parecem a Yasmin Brunet, saem das lojas arrasadas, tristes, infelizes, se sentindo a última das criaturas. E ninguém consegue colocar na cabeça delas que aquilo é moda feita pra uma minoria. Numa fase em que a auto estima já anda mais que abalada pelas mudanças fisiológicas, não entrar numa calça que mais parece uma embalagem de linguiça é realmente um tapa na orelha.
Ah! Mais uma no assunto "obesidade, a última fronteira". Ninguém olha pra uma mulher gordinha e diz: ah, ela é tao bonita, e sim, ah, ela tem um ROSTO tão lindo... E se imaginam elogiando...
Pra finalizar, uma perguntinha: por que todas as lojas masculinas têm roupas até o manequim 52/54, e as femininas mal passam do 44, quando chegam lá?

O nosso Bóbis 

Pare, pense, tente lembrar... Lembrar um tempo em que não havia escova Revlon style, nem potentes secadores fora do salão, nem produtos tão bons para os cabelos. E que a moda não era o liso chapinha, mas os cachos selvagens das Panteras, ou o cabelão armado. O tempo do laquê que ainda nem se chamava spray. O tempo em que ele reinava absoluto, firme, forte... o tempo do bóbis!!!

Enrolava-se todo o cabelo com bóbis coloridos de plástico e por cima colocava-se um lenço escorregadio, estampado, coloridérrimo, pra ninguém notar que estava-se usando bóbis nos cabelos. E desse jeito ia-se à feira, ao supermercado, pegar as crianças no colégio, fazer as unhas etc etc. Eles faziam parte do dia-a-dia feminino e ninguém parecia se incomodar com aquela escultura colorida envolta em cabelos devidamente avermelhados pela tintura da moda.

Viraram, com o tempo, sinônimo de breguice, de pobreza, de d. Maria, de burrice até. Mas jamais deixaram de ser identificados com a figura feminina. Homem até pode ter cabelão comprido, mas alguém já viu um mocinho de bóbis? Um bobão bem grande, prendendo a franjinha pra cima, enquanto se faz a maquiagem? Até Gisele Bundchen já foi flagrada de Bóbis, já o mesmo não se pode dizer do Leonardo di Caprio. Homem que é homem não precisa armar o topetinho, a franja. Ou seja, nem ao menos sabe da importância de um bom bóbis em momentos cruciais da vida de uma mulher.

É por isso que nosso blog chama-se BÓBIS QUE BRILHAM! Porque, como mulheres que somos, reconhecemos o lugar ao sol que todo bóbis deveria ocupar na penteadeira (móvel que nasceu junto com o bóbis, infelizmente perdeu lugar de honra no quarto feminino por conta dos apertos nas plantas dos apês atuais). E com as nossas idéias fervilhantes, vibrantes, inteligentes e com senso humor acima da média, nossos bóbis podem ser vistos a quilômetros de distância. Porque eles brilham da mesma forma que nós!

Mudanças 

Quem-tem-me-do-de-mu-dan-ças-põe-o-de-do a-qui! Pronto, não cabe mais nenhum mindinho.
E não me diga que o pavor ou um discreto, porém insistente, friozinho na barriga não ocorra mesmo que diante de mudanças positivas.

Então tá. Para sua avaliação aí vai um pequeno mix sobre o tema para recordação de uns e preparação de outros.

Vai se casar, mas que medão!
Aquele empregão bateu em sua porta e a entrada da salona está, pelos menos, 500km da sua atual morada, ai que medão!
Fim do casamento, ai que medão!
Seu filhote tão desejado vem aí, ai que medão!
Aquele curso tão sonhado foi aprovado, ai que medinho!
Depois de tanta insistência seu marido finalmente iniciou a terapia como você queria, ai que medo!

O bom é que esse desconforto é temporal. Dependendo a origem da "coisa mudada" a durabilidade pode ser maior ou menor mas, com a graça divina, passa. Pessoas foram programadas para sobreviver e se adaptar , seja como for, ao novo. Antes ficar com medão que parado, não?

Se você está às portas de uma mudança é sinal que você está vivo e produzindo. Por isso, parabéns e super boa sorte!!

Post dedicado à LaLuCa, grandes mulheres em rítmo de mudança!

Animação verde-amarela! 

"Deu" nos principais orgãos de comunicação do país, mesmo que em pequenas notinhas - caso da revista Isto É Dinheiro, edição 336 - ; Projeto de Lei 1821/03 do deputado federal Vicentinho (PT-SP) obrigará veiculação de desenhos brasileiros em canais pagos e TVs abertas!
IURUUUuuu....

Mesmo que ainda tramitando pelos looongos e escorregadios corredores da burocracia por onde passa toda e qualquer proposta de lei, vamos e venhamos, já é alguma coisa, não? A Lei proposta por Vicentinho diz também que a partir do primeiro ano vigente da lei, toda a programação infantil DEVERÁ exibir 10% de produção verde-amarela. E mais, esse percentual deverá aumentar chegando a 50% em 5 anos. Justo, justíssimo.

Temos conteúdo? Temos sim senhor. Maurício de Souza já fez vários curtas e longas e está prontinho para servir nossos pequenos com material de altíssima qualidade. A TV Cultura é outra "máquina" em produção infantil de primeira linha, vide os premiados Castelo Rá, Ti, Bum e Cocoricó. Sem falar de nosso conteúdo literário que ficaria fantástico em telinhas e telonas: Monteiro Lobato, já consagrado no seriado Sítío do Pica-Pau Amarelo, Anna Maria Machado, Ziraldo, Ruth Rocha, e tantos outros.

Xenofobias à parte, é bom termos a oportunidade de servir nossas crianças com boas produções nacionais. De contar sobre nossos heróis, nossa cultura, nossas diferenças, nossos contos, histórias, jargões...

Bom para nossas crianças, para o mercado de produção infantil, para a positiva projeção do Brasil no exterior. Essa Lei só não será aprovada se juntos Yu-Gi-Oh, DragonBallZ, BeyBlade... fizerem uma corrente muito forte do mal. Mas se isso acontecer.... "cuidado com a Cuca que a Cuca te pega, te pega daqui, pega de lá..."

segunda-feira, fevereiro 09, 2004

EM CHAMAS 

Não comungo da máxima "Cliente sempre tem razão". Já estive dos dois lados do "balcão" e sei que boa e má fé existem em ambos os lados. Partindo da neutralidade de opinião nesse quesito, segue, o caso.

Há algumas semanas mandei manipular um creme para o rosto. Simples e seguro: vai receita médica, vem produto, certo? Errado. Na prática deveria ser assim mas na realidade... quanta diferença. O primeiro desagrado com o produto veio em poucos dias. Em menos de um mês, o manipulado que tinha validade previsto para Abril de 2004, fungou. Se deteriorou tão patentemente que até mesmo uma leiga como eu pode notar. Sabe quando o iogurte passa do prazo e se transforma em um amontouado de fungos brancos e esverdeados? Pois é, tal qual. Recall na farmácia.

Precisei de um discurso convincente, além do produto, para não ter que pagar a refação. Estranho? Muito. Em 48h, estava eu com o potinho "molotovi" nas mãos! Mas não sem antes saber que o que havia acontecido fora apenas um pequeno deslize na validade de um dos produtos manipulados. Simples, não?

Já de posse do novo creme, de uso noturno, besuntei o rosto, assisti ao final do Fantástico e fui dormir. Dia seguinte... rosto inchado, placas avermelhadas e a sensação de ter passado a noite fritando em um sol de 40C. Para suspresa ainda maior, o dorso da mão onde depositei o creme por alguns seguntos até espalha-lo sobre o rosto também estava com uma grande manja. Reação 1: ligar ao dermatologista e perguntar se a receita era diferente das demais que vinha usando sem problemas. Resposta negativa.
Reação 2: pedir uma análise urgente do produto já que poderia haver qualquer tipo de ácido e grávida de cinco meses eu estava mais que apreensiva.

Fui até a farmácia levando o veneno. A farmacêutica responsável, jurando não entender o ocorrido e já delegando o problema à pele sensibilizada pela gravidez, pediu desculpas, após meus protestos de que já estava usando o mesmo produto, manipulado em outro estabelecimento desde a primeira semana de gestação, e prometeu averiguar. Cinco dias depois e nenhum feedback. Com o rosto menos "fritado" mas com a indignidade assando meus miolos liguei à farmacêutica que solene e burocraticamente me explicou que não havia acontecido nada de grave. A "irritação" da minha pele havia acontecido apenas e tão somente por um equívoco no Ph do creme que deveria ser manipulado a 7 e foi a 4. Mas que, mesmo assim, se eu estivesse descontente, a farmácia iria fazer a devolução do dinheiro já que eu não estava mais com o produto. Descontente? Com o rosto cozido podia eu estar feliz?

Resumo da ópera: nem fornecido, nem fornecedor. Bom senso e respeito deveveriam ser palavras de ordem no balcão que separa esses lados. Não adianta empolar o palavreado e tentar convencer o consumidor que o problema foi apenas um mal entendido e que a "queimadura" no meu rosto passou a se chamar "irritação". Seria mais produtivo que a farmácia tivesse assumido a falha, humildemente aprendido com o fato e respeitosamente dado explicação e solução ao caso. O erro só é totalmente grave quando não aprendido, acredito. Minha gravidez não corre perigo e minha pele vai melhorando. Tudo volta ao normal. Até mesmo a farmácia com seus pequenos incidentes que devem continuar fritando uns aqui, outros ali.

Em tempo: Fórmula Medicial é o nome da cadeia de farmácia de manipulação que eu não recomendo.

PARA PENSAR... 

"... a única coisa que realmente temos são os nossos sonhos."

Do filme: Between Strangers. Com: Gerard Depardieu, Sophia Loren, Mira Sorvino e outros.

quarta-feira, fevereiro 04, 2004

OVO DE COLOMBO 

Fato: a cada nova coleção/estação a moda brasileira ganha mais espaço no cenário mundial. A top Gisele, entre outras modelos brasileiras, tem feito direitinho o trabalho e ajudado a divulgar o bom gosto, a versatilidade, a criatividade e o talento de grandes nomes nacionais. A versão 2004 do São Paulo Fashion Week – SPFW - manteve o sucesso das últimas versões contando com a fórmula certeira: grandes nomes fazendo e desfilando a moda.

O “Ovo de Colombro” 2004, entre tanto, vai para o último dia da temporada paulista. Ainda que entitulado pela mídia como “a irreverência e o bom humor no encerramento do SPFW” a Terça-feira (3/2/04) fechou o eventou com um desfile dedicado aos fortinhos. Gente bem diferente de Giseles, Naomis e afins. Gente que a gente vê de monte pelas ruas. Gente com bom gosto, gente com dinheiro mas SEM opção de compra. Onde estão as pesquisas do mercado nacional da moda?

Quando uma pessoa tem bom gosto, poder aquisitivo e alguns quilos a mais que Gisele a ÚNICA DIFERENÇA entre eles é APENAS a modelagem do manequim, certo? Certo. Mas e o mercado, sabe disso? Em sabendo, porque é que a indústria da moda brasileira continua nivelando seus consumidores em manequis anoréxicos? Quem ganha?

Mesmo que acanhadamente ou com tom mais descontraído que profissional, lindas fortinhas e fortinhos encerraram a semana da moda de Sampa. Que seja um sinal de que além de europeus, asiáticos, americanos... brasileiros, SEM DISTINÇÃO, possam aproveitar todo o talento verde-amarelo de nossos estilistas.

Em tempo: fortinhos e fortinhas, na passarela, sorriam, tinham as bochechas rosadas e uma disposição contagiante. Será que bem alimentados são assim, mais de bem com a vida?

terça-feira, fevereiro 03, 2004

HOMENAGEM À ARIELA 

Um dia, há uns cinco anos, minha amiga, na época com apenas 29, descobriu que sofria de câncer linfático, grau 3, quase o último na escala de gravidade.
Internou-se para tratamento, e fui passar um dia com ela no hospital. Quando cheguei, me surpreendi com sua aparência: serena, disposta, quase animada. Triste, claro, apreensiva também, mas nem de longe o trapo que imaginei encontrar.
Comentei isso com ela, e o quanto isso havia me surpreendido. E ela me disse: "eu passei um ano inteiro tentando descobrir o que eu tinha, indo a vários médicos, me sentindo cada vez pior. Até como frescura meu problema foi diagnosticado.
Quando finalmente tive o diagnóstico, uma das sensações que tive foi de um grande alívio. Eu sabia o que eu tinha, e agora podia me tratar, podia lutar contra, podia tentar resolver."
Ouvi isso de uma mulher de 28 anos, com dois filhos pequenos, com diagnóstico de um câncer que a faria ter de passar por um tratamento longo e doloroso. E que nem durante o tratamento largou a faculdade de Direito, sonho antigo. Nem preciso dizer a lição de vida que se recebe quando se depara com algo assim, não é?

Assim me sinto com relação à iminente assinatura da minha separação judicial, depois de longos dois anos desgastantes. Triste, pela perspectiva de concretização de algo que nunca desejei pra mim. Mas ao mesmo tempo, aliviada. Porque agora saberei quem sou, do que posso fazer, como fazer e pelo quê brigar.

Minha amiga hoje está curada, feliz, formada, trabalhando, cuidando dos filhos e tocando a vida pra frente. O alívio foi maior do que a tristeza. É dela que me lembro sempre que me entristeço. Ela pôde se sair tão bem dentro de uma situação tão mais difícil, tão mais dolorosa! Sinal de que eu também posso!

SOBRE NOVELAS E MAGAIS 

Já que é pra assumir publicamente, assumo triplamente:

1. Adoro Nora Roberts, e similares como Sidney Sheldon e Danielle Steel! No aeroporto de Congonhas, na livraria de lá, tem uma prateleira cheinha deles, toda só deles, então, não são poucas as pessoas que gostam deles também! Quase nunca entra-se na livraria e vai-se direto para essa diabética prateleira. Nãããããooooo!! A regra é entrar, dar uma olhadela nas revistas, outra nos best sellers, de repente arriscar até uma publicação em inglês. E aí, quando achar que ninguém tá vendo, nhoc!, você pega um livro desses e passa rapidinho no caixa. E ainda pode dizer que tá fazendo uma tese de mestrado sobre o assunto e é OBRIGADA a ler todos os livros da Nora Roberts, que fica chique.

2. Novela. Tem coisa mais legal do que acompanhar um bom novelão? Pode-se analisar a novela pelo lado da pesquisa, da logística de se manter uma história no ar por mais de seis meses, pelo lado do figurino, blá, blá, blá. Noveleiro que é noveleiro gosta mesmo por causa dos dramalhões, das tramas nem sempre verossímeis, mas e daí?? Eu, pessoalmente, sou menos fã do estilo Celebridade e mais chegadinha num Manoel Carlos e numa Gloria Perez. No fim, é tudo novela, né mesmo? E viva a nosa musa, Janete Clair!!!!

3. Magalzão. Sem comentários. Concordo com tudo o que foi dito sobre o moço. Jamais haverá outro igual. Mesma coisa o Wando, quem mais conseguiria cantar versos como "vem minha safada, vem minha bandida, minha desgraçada" com tanta naturalidade??? Eles são do tempo em que ouvir Roupa Nova e similares era IN, e ninguém tinha de dizer que só sabia a letra porque ouviu sem querer, de passagem, no radinho da empregada.


segunda-feira, fevereiro 02, 2004

ASSISTO SIM, E DAÍ? 

Seguindo a corrente Leio sim, e daí? da minha amiga “Bobiana” vaí aí um Assisto sim, e daí? Estou falando de Celebridade. Aos mais cultos, letrados, ocupados e mentirosos (!), lembro que esse é o título da novela tradicionalmente dita “dás oito”. Não sou lá expert em comentários de toleno ou telinha. Vai aí, apenas e simplesmente a leitura de uma simples assistinte confessa DA novela (e não DE novela!!!! O que, essa pequena diferença de preposiçao já faz com que me sinta menos mundana!)
Diálogos e enredo: o “núcleo” Laura/Marcos precisa ser reconhecido como o condutor da trama. Dificilmente o capítulo não traz um bom gancho para um deles, quando não para ambos. Estão sensacionais entre o sacro e o profano e com diálogos imperdíveis. Garantia de boas risadas. Darlene, tem uma “burrice” tão ingênua que fica impossível não se render à versão revisada de “Mônica, Maurício de Souza”. E Vladimir não parece um “meninão criado pela avó”. Paulo César, Jaqueline, Nelito, Renato Mendes... Enfim, Celebridade é uma boa e barata diversão. Salvo a dupla de protagonistas que, ainda não foram avisados que a novela começou e continuam aprimorando a cena 1, a cada novo episódio! Mas, sejamos sinceros: Fernando e Maria Clara Diniz são essenciais para nós, telespectadores. Quando eles entram a gente aproveite e corre para o xixi, para reforçar o prato, para uma ligaçãozinha rápida... Como disse alguém, “talento para esse casal é apenas antônimo de “tá rápido” ”!





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