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quinta-feira, dezembro 30, 2004

FELIZ 2005!!!!!!!!!!!!! 

PARA TODOS OS BOBIANOS E BOBIADOS QUE ESTIVERAM CONOSCO POR TODO O ANO DE 2004...

E PARA TODOS AQUELES QUE CONTINUARÃO CONOSCO EM 2005, E MAIS OS QUE VIRÃO!

FELICIDADES, SAÚDE, SORTE, PAZ, ALEGRIA, HARMONIA, REALIZAÇÕES, MUITO MUITO SUCESSO!

BEIJOS

quarta-feira, dezembro 29, 2004

Isabela piu bella 

Tantas saudades da:
estrelinha do meu céu
areinha da minha praia
conchinha do meu mar
tesourinho do meu baú
tomatinho do meu molho
amor da minha vida daqui até a eternidade!...

Coisas de meninas 

Não tem aqueles dias em que você tá se sentindo um lixo? Ou que o trabalho foi punk? Ou que tudo deu errado o tempo todo? Ou que você acordou chutando os coelhinhos?
Tem gente que, num dia assim, vai fazer compras no xópei (como diria minha filha, aos dois anos de idade, lá se vai tempo...). Outros, vão pra academia suar os problemas. Alguns vão até a igreja assistir uma missa, ou tomar um passe no centro espírita.

Já eu, vou ao salão de beleza. Cada um com sua religião, certo?

Para mim, nada pode ser mais relaxante e desestressante (ok, ok, há outras coisas, eu admito) do que passar umas boas duas horas sendo cuidada. Fazer pé, mão, cabelo... se calhar, uma massagem na qual você tem a nítida sensação de que todas as celulites estão gritando SOCORRO!!!

Uma depilação também cai megabem. Até porque, de todos os espécimes profissionais encontrados em um salão de beleza, nada é mais divertido do que a depiladora. Se além de falante e divertida ela ainda depilar bem, então é a glória.

Impossível não travar um papo com alguém com quem você se fecha numa salinha e faz as mais mirabolantes posições para que não sobre um único supérfluo pelinho. Ela sempre quer saber o motivo de tanta produção, e você conta, é claro, assim ela capricha ainda mais porque sabe e-xa-ta-men-te o que você tem em mente. Nem psicólogo é capaz de te entender tão bem neste momento.

A Jose (codinome, o nome mesmo é algo ilembrável), minha depiladora que tem um filho com um professor de inglês e colocou o nome do menino de Brian, e não pode ouvir Cose della vita do Eros Ramazzotti que se lembra do cachorro arrogante (palavras dela) do ex-namorado, é um caso à parte. E tem umas teorias ótimas. Seleciono duas das mais recentes e deixo as demais para outros posts:

- mulher quando tá carente não pode beijar ninguém, senão beija sapo achando que vai virar príncipe.
- eu não acredito em destino. Se fosse verdade, por que eu nunca cruzei com o Gianechini descendo aqui a ladeira pra ir pra casa? Por que o Marcos Palmeira nunca me atropelou no meio da rua?

Difícil ficar de mau humor depois de uma dessas.

segunda-feira, dezembro 27, 2004

Tsunami de Natal 

Viajando por uma semana inteira, fiquei alienada do que acontecia no mundo. Nada de telejornais, internet só pra bater um papo rápido, ler os emails, jornal em italiano então... necas.

E agora a tarde, voltando do trabalho, ligo a TV na Globonews e fico sabendo do terremoto do Sri Lanka e do tsunami que atingiu o sul da Ásia.

Não fosse um canal jornalístico, eu pensaria se tratar de um programa de making off sobre o mais novo filme catástrofe produzido em Hollywood. Perigava achar as imagens exageradas demais, quase na linha dos filmes trash.

Infelizmente, era tudo real. As imagens amadoras mostrando a devastação, os mortos, o desespero das famílias, objetos, carros, casas, coisas, pessoas, animais, tudo sendo arrastado pela força do mar. Algo que cineasta algum poderia imaginar, nem mesmo em delírio.

O mar não poupou nada, nem ninguém e por apenas alguns momentos igualou no desespero os miseráveis habitantes aos turistas endinheirados que desfrutavam das maravilhas dos balneários e resorts.

Apenas por um momento, eu disse. Tirando as lamentáveis e sofridas perdas humanas, os turistas serão auixliados por suas embaixadas, voltarão para suas casas, tendo na coluna de perdas a bagagem, os dias de férias interrompidos, e o trauma de ter presenciado algo tão morbidamente impressionante.

Já os pescadores, os habitantes das regiões beira-mar e das cidades devastadas, numa região já tão assolada pela pobreza, pela fome, pela miséria, estes ficarão lá, tentando encontrar lugar para enterrar seus mortos, lutando contra a fome, o desespero de nada mais ter, a dor de perder família e amigos, o risco das infecções causadas pela quantidade enorme de cadáveres insepultos por vários dias, o cenário surreal de corpos misturados a objetos nas copas das árvores e muitas outras coisas as quais nem temos repertório suficiente para imaginar.

Pego emprestado para título deste post o título de um texto comovente que meu amigo Victor me enviou. Espero que ele não se importe com o empréstimo compulsório da idéia.

Ciao Roma 

Voltei ontem da minha semana em Roma com a sensação de que perdi muita coisa. Tudo bem, é um excelente motivo pra voltar e caminhar novamente pelas ruas antigas da cidade, respirando história e observando como vivem os romanos.

Eles se parecem bem com os brasileiros no jeitão. Amáveis, simpáticos, conversadores, interagem conosco nas ruas, nos cafés. Não importa o idioma que você fale, eles se esforçam ao máximo pra te entender, e pra fazer com que se sinta bem. As expressões faciais são amigáveis, os policiais são solícitos.

Claro que alguém pode escrever um coment dizendo que aconteceu algo diferente consigo em Roma, e eu acredito, mas no geral, é todo mundo mega-simpático, ao menos comigo foram.

Fiquei pensando que nascer, crescer e viver numa cidade como Roma deve fazer com que se tenha uma visão de mundo diferente. Passar todos os dias ao lado de um obelisco de dois mil anos de idade, morar de frente para as ruínas do Coliseu, saber que aquelas colunas ali da esquina são de um fórum que tem nem sei quantos mil anos de idade... Os efeitos devem ser outros que não os que temos nós, filhos de um país novinho como o nosso. Acho que por isso tudo na Europa é meio volt em relação aos Eua e a nós: ter pressa pra quê, quando se vive em um lugar onde um ano não pode fazer diferença no meio de 3 mil deles?

Os monumentos estão lá para todo mundo ver, tocar, tirar fotos, faz parte da cidade. O policiamento é o normal de pontos turísticos, em alguns lugares, até inexistente. Não há uma única pichação, nada depredado, uma reverência dos cidadãos e dos turistas à História que reside ali. E que faz de Roma um lugar para onde ainda quero voltar muitas vezes.



Sobrevoando Lisboa 

Saí de Roma no domingo, num vôo bem cedinho, pra trocar de avião em Lisboa.

Então, quando nos aproximamos da cidade, já era dia. E pude ver o Cristo de Almada, a ponte sobre o Tejo que tantas vezes atravessei, o Padrão dos Descobrimentos, e envolta na neblina, a minha Torre de Belém.

Não sei se já comentei no Bóbis, mas quem me conhece já tá com o ouvido caindo de tanto me ouvir contar do tempo em que morei em Lisboa, e do quanto fui feliz lá, e do quanto adoro a cidade, das saudades que tenho etc etc etc.

E o inesperado sobrevôo sobre os lugares por que tanto passei me despertou lembranças doces, uma saudade imensa que me fez cair no choro fungando na janelinha do avião. A vontade que eu tinha era de falar pro piloto dar uma sobrevoadinha rápida sobre o Tejo, abrir a porta do avião que eu pulava de lá mesmo e nadava até a costa, só pra pisar por alguns minutinhos na praça onde fica a Torre de Belém.

Eu explico: quando eu morava lá e tinha muitas saudades daqui (um enorme paradoxo: eu me sentia tão feliz e tão saudosa, tudo ao mesmo tempo), pegava o carro e ia até a Torre de Belém, passando pelo Restelo, e descendo uma ruazinha que ficava de frente pra Torre. O sol batendo na Torre, o céu de um azul que não temos por aqui, o Tejo ao fundo... e eu me sentia como se estivesse chegando a um lugar só meu.

E ficava lá por horas, sozinha ou com minha inseparável Isabela, ela brincando e eu olhando a Torre, a minha filha, o sol, o vento frio batendo no meu rosto, e pensando que, na verdade, nao tinha motivos pra me sentir triste.

Voltava pra casa feliz, depois de contar tudo o que se passava comigo para as paredes de pedra da Torre de Belém. A mesma sensação que tenho quando desabafo com uma amiga que me quer bem.

quinta-feira, dezembro 23, 2004

Variaçao termica 

Ninguem aguenta o clima de Roma!
A temperatura pode variar assim, cem por cento, de um dia pro outro!!!
Num dia tava 1 grau, no outro ja tava em 2! Por isso que tanta gente adoece...
Esse clima anda louco mesmo, viu? é o apocalipse.

A mulher mais feliz do mundo 

Foi Eva, claro. Conclui isso hoje, visitando a Capela Sistina e vendo-a representada no teto.

Pra começar, ja nasceu adulta, nao teve de passar por aquela fase em que nos, meninas, parecemos um filhotinho de cruz credo, salvo raras e honrosas exceçoes como a Ana Paula Arosio, mas a gente nao considera.

Era gordinha, cheia de celulites, gorduras localizadas, um peito feinho... E nao tinha concorrencia, o que era melhor ainda, ou seja tava pouco se lixando pra academia. Se Adao chegasse tarde em casa, nem precisava esquentar, nao tinha outra por perto mesmo....

Além de tudo, maior sortuda, porque Adao, unica opçao disponivel num raio de 10 milhoes de quilometros quadrados era um homao, um pedaço de mau caminho (e ainda colocaram a culpa na serpente, pode?).

Monumentos em Roma 

Ha dois monumentos maravilhosos aqui em Roma, que nao se comparam com mais nada.

O primeiro deles é a Capela Sistina. Nao ha palavras que possam descrever tamanha beleza, tamanha obra de arte. Depois de ver a Capela Sistina, dificilmente outo monumento podera me emocionar da mesma forma. Linda, impressionante, divina... curvo-me à genialidade de Michelangelo. é um espetaculo à parte.

O segundo deles chama-se Carabineri. Que nao é uma mera força policial, mas uma instituiçao à parte. Toda turista deveria ter um Carabineri pra chamar de seu enquanto estivesse em Roma.

Acredito que a seleçao dos candidatos a meganha na Italia seja pelo criterio beleza: os lindos viram Carabineri, os apenas bonitos viram polizia (homens feios sao deportados, inexistem em territorio italiano). Ou seja, um homem nao se torna Carabineri, ele NASCE Carabineri.

E ai, pra melhorar, colocam nos caras um uniforme Armani. Com um quepe que se confunde com a linha do nariz. E os ensinam a fazer cara de mau...

Carabineri e Capela Sistina. Ainda nao decidi qual monumento italiano é o meu preferido.



quarta-feira, dezembro 22, 2004

Italia para meninas 

Estamos aqui em Roma, eu a Lala e o Mauro, dindo de Alice.
Visitando os pontos turisticos, passeando, andando, e obviamente rindo muito, é claro!

Chegamos a uma conclusao: Roma é o berço dos homens lindos. Dificil encontrar um feiosinho. Que seja italiano, bem entendido.
Lindos, gentis, simpaticos, sorridentes, galantes: estes sao os romanos.... ai ai...

Vamos encomendar um estudo cientifico da agua na qual eles tomam banho e lavam o rosto desde bebes pra tentar descobrir qual é o mistério.
Porque deve ter um, so pode... sera que é a proximidade com o Vaticano que opera este tipo de milagre na galera masculina daqui?????

baccios romanos

terça-feira, dezembro 21, 2004

Para vocês... 

que passam por aqui, uma mensagem especial!

Clique AQUI

(sei lá né, vai que tem portuga visitando o site e se confunde... ahahahaahahahaha, brincadeirinha! Olha o espírito de Natal pessoal!!!)

Gde beijo a todos e valeu pela companhia em 2004! Esperamos todos
por aqui novamente em 2005!

Bjs pra lá de especiais e cheios de saudade para Lala, Mauro e Clau ou,
para os de casa, DINDOS VIAJANTES!!!!

Lu, Nando e Alice

sexta-feira, dezembro 17, 2004

Para Alice 

Este post vai pra Alice, minha afilhadinha de cinco meses e meio, que vive uma ds melhores fases da vida de uma mulher: aquela em que podemos ter coxas grossas, bem grossas, que ninguém reclama e todo mundo acha lindo!

Aproveite bem, Alice, que depois é só a eterna briga contra a natureza cruel.

beijinho da dinda

quinta-feira, dezembro 16, 2004

PARABÉNS!!! 

PARA A LU FERNANDES, LEITORA BOBIADA QUE HOJE FAZ ANINHOS!!
UM BEIJO GRANDE E MUITAS FELICIDADES!

Fontana di Trevi 

Na semana que vem, em Roma, pretendo jogar uma moeda na Fontana di Trevi. Vou inclusive jogar uma moeda de euro, moeda forte pro santo ver que tô empenhada no meu pedido.

Assim, saberei se é fonte dos desejos pra valer ou só uma mera enganação pra turistas.

Alegria de pobre dura pouco 

Hoje pela manhã, abro minha caixa de emails e... um cartão virtual de alguém se intitulando Admirador.
Como pode ser vírus (esses caras não respeitam mais nada, nem o coração atormentado de uma mulher... rs), copiei e colei o código na página do cartão na net, porque quando é vírus vem sem o código e aí eu deleto - e fico morrendo de curiosidade, lógico.

Era um cartão lindinho. Com dois pinguins, cada um no seu bloquinho de gelo, que se juntavam dizendo "prefiro nós dois juntos", aí passava um aviãozinha com uma faixa escrito Te adoro. E no texto colocado pelo rementente, vinha "saudades de você".

Ou seja, um cartão enviado por alguém com quem se teve um relacionamento anterior, pois fala de saudades, de te adoro etc.

O problema é que o cartão é lindinho, sim, é uma graça, sim, eu adorei receber, sim, mas tive de chegar à conclusão de que.... não era pra mim! Não reconheço o endereço do remetente, olha que coisa mais triste...

Ó, decepção! Acho que hoje vou precisar de uma bolsinha pra combinar com a sandália de ontem pra compensar tamanho aperto no coração...



quarta-feira, dezembro 15, 2004

Bom senso? Onde? 

Hoje o dia foi fenomenalmente punk. Uma coisa de complicado, com mil assuntinhos pra resolver a fim de deixar tudo pronto pra poder tricotar com Lala em Roma. Começou às oito da matina, e só vai terminar oito da noite, turno corrido, sem direito a hora de almoço. Temperatura batendo nos 30, poluição nos 977.

Bem, tudo isso pra justificar o fato de, fim de tarde, entre uma ida aqui e uma vinda dali, parei numa sapataria porque eu me-re-ci-a uma sandalinha.

Na sapataria, todos os vendedores usando camisetas com mensagens edificantes, na linha daquela da Fórum, com coisas do tipo: criatividade, honestidade, responsabilidade.

Escolho, tiro a fichinha, pago. E quando vou pegar a sandália, noto que, na camiseta do rapaz que me entregava a sandália escolhida estava escrito BOM SENSO.

Nada mais inadequado para uma mulher que tava comprando uma sandália estilo potranca, salto de cortiça altíssimo e de plataforma, tiras brancas entrelaças no peito do pé, do que um vendedor com uma camiseta escrito BOM SENSO. Parecia uma ironia proposital.

Se eu tivesse o BOM SENSO recomendado, devolveria a sandália na mesma hora, porque absolutamente ninguém neste mundo precisa de uma sandália assim.
Como não tenho, desatei a rir, ele perguntou o motivo, contei, e ficamos rindo juntos.

Ah, o Natal! Só nesta época do ano pra gente se permitir ficar gargalhando com o vendedor da lotada loja de sapatos como se fôssemos amigos há anos e ninguém tivesse mais o que fazer...

quinta-feira, dezembro 09, 2004

A arte de compartilhar 

Alguma mulher merece, na vida, que o ex-namorado que morava a pelo menos 30km da sua casa resolva se mudar para o SEU bairro?
E que não seja apenas para o SEU bairro, mas para uma rua que fica perto da SUA casa, que o fará passar na frente do SEU prédio TODOS OS DIAS pra ir trabalhar?
E que ele vai passar a freqüentar o SEU shopping, o SEU cinema, a SUA lanchonete (sim, só tem uma), a SUA locadora de DVDs, enfim o SEU pedaço?
E que pra melhorar a situação, a padaria da rua onde você mora vai fechar pra reforma por dois meses e só vai sobrar uma única, colada no novo endereço do moço?




domingo, dezembro 05, 2004

Querida Lala... 

Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você...
Com o passar do tempo, nossas prioridades vão mudando... A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar. Mas, uma coisa parece estar sempre presente: a busca pela felicidade.

Desde pequenos ficamos nos perguntando: - Quando será que vai chegar? E a cada nova paquera, vez ou outra, nos pegamos na dúvida: - Será que é ele? Como diz o meu pai: - Nessa idade tudo é definitivo. Pelo menos a gente achava que era. Cada namorado era o novo homem da sua vida. Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente... plaft! Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito do próximo. Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses.

Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva. Procura um cara formado, bem resolvido, inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite. Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short, camiseta e chinelo. A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa. Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta...

Mas, bom mesmo, é se divertir com as amigas, rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente. Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora. Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele cara que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
Bjs,
Mário Quintana

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Bagagem 

Um amigo meu, que estudou comigo quando eu tinha 13 anos (esse mesmo, do do post do Conto cor-de-rosa), e que recém encontrei pela internet (não sei como a gente vivia sem internet, mas isso pode ficar prum outro post) me recomendou a leitura de um livro de crônicas, em especial uma delas, que era sua preferida.

Li, e perguntei o que ele mais gostava na crônica e ele me respondeu que era o desfecho, por tais e tais motivos, me dando a interpretação dele para o que acontecera com a personagem.

Curioso foi observar que a interpretação dele nada tinha a ver com a minha. E que nem depois de saber o que ele achava e ler novamente tentando ver sob sua ótica, consegui interpretar da mesma maneira que ele. Nem parecia se tratar da mesma personagem, da mesma história.

Cada um de nós dois, com sua bagagem interna, com o que viu, viveu, aprendeu, errou e acertou pela vida, teve sua visão muito própria do que lera. Ninguém estava certo ou errado, eram apenas idéias diferentes. E que fizeram com que o assunto rendesse por vários emails...

(Diga-se de passagem, só pras meninas, ainda bem!)

Ovo com chuchu 

Corte o chuchu em pedacinhos pequenos e coloque para refogar numa panela, com um tico de óleo, sal, cebola batidinha, um colorauzinho pra dar uma cor. Deixe que ele mesmo crie sua água, e se necessário, pra não secar, pingue um pouco de água de vez em quando. Depois, estrele ovos por cima do chuchu e deixe-os lá, poché, sem mexer. Desligue o fogo e pronto!

A receita acima é de uma comidinha que eu adoro: ovo com chuchu. Ninguém além da minha mãe sabe fazer do jeito que eu gosto. Já tentei fazer em casa, mas ou o ovo nada no chuchu, ou fica tudo muito seco. Não rola.
Muitas vezes me pego com vontade de comer ovo com chuchu feito pela minha mãe (sempre que ela vem a SP – mora em Brasília – eu peço pra ela fazer pra mim). É um prato que tem a cara da minha casa, coisa que não se acha em restaurante algum.

E aí me dá uma saudade....


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