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domingo, junho 27, 2004

VIVAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!! 

ALICE NASCEEEEUUUUU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Parece que foi ontem... 

Sábado de manhã cedinho fui levar a Isabela, minha filha, para viajar pra Angra dos Reis com a turma dela de oitava série. Viagem de formatura. 5 dias com a galera do colégio.
Lá foi ela, linda em seu casaco rosa schoking estilo "pra mamãe não me perder na neblina", puxando a mala que ela mesma arrumou, cabelos escovados, olhos pintados de lápis preto, misturada a uma turma enorme de amigos da mesma idade.
E enquanto o ônibus ia saindo e eu ia dando tchau, fiquei pensando quando foi que ela cresceu tanto?
Ainda ontem ela nem sabia arrumar malas...
Ainda ontem eu me debatia pra fazer as marias-chiquinhas no cabelo dela, e ainda ontem ela esperava o carro começar a andar pra arrancar tudo e jogar pela janela.
E não faz nem tanto tempo assim que ela estava vestida de gatinha na formatura da alfabetização. E de Minnie no espetáculo de final de ano do balé.
Pensando bem, eu ainda me lembro do dia em que nasceu, e dela ainda no meu "barrigón", como diria Lu e Lala.
Hoje ela me ligou, pra dizer que tava tudo bem e perguntar qual a voltagem do secador de cabelos, o meu, que ela levou emprestado, porque vai ter balada na danceteria do hotel à noitinha. Ué, e ela já sabe secar os cabelos sozinha???????
Minha filhinha, o meu bebê, cresceu. E eu estou tão orgulhosa dela, tão linda ela está, tão independente!
Mas que eu sinto saudades da minha bebezinha, ah, isso eu sinto!

sexta-feira, junho 25, 2004

Saudade 

Saudade de algo que nem aconteceu... saudade do que se sonhou?

quinta-feira, junho 24, 2004

5, 4, 3, 2, 1... 

Bóbis em contagem regressiva pro nascimento de Alice!

segunda-feira, junho 21, 2004

A festança no puxado 

Quem foi, sabe o quanto foi bom! Quem não foi vai morrer de arrependimento depois de ler este post!
Tô falando do Arraiá do Puxadinho que rolou neste último sábado, 19.
Começou com s. Zeca, pai da Lala, providenciando tudo pro fogão de lenha funcionar a contento na hora H. E d. Magda fazendo um pernilzinho pra alimentar a galera nos sandubas. Um panelão digno de alimentar todo o contingente das Forças Armadas, mais um de quentão, cheirosíssimo. Era um pé na cozinha, outro na organização do evento, que organizar o barraco é com d. Magda mesmo!
E o povo foi chegando: Lu bobiana de marias chiquinhas e barrigão, DJ Nando de camisa xadrez e a trilha sonora pra animar o evento. Luciana Fernandes de Gorete Milagre e Kiara competentíssima com seu correio elegante com direito a mandar recadinhos vip, meio vips e normais. Um luxo!
E as comidas? Patrícia levou um bolo de milho legítimo, com milho raspado de espiga da roça, Moskita com um cuscuz que além de lindo tava delicioso, Lu com cachorro quente sabor infância, Ana Paula e sua especialidade de atum.
Além do vinho quente, que demorou, mas saiu! E animou coreografias chacretianas de Patrícia e Luciana Fernandes.
E o bingo!!! Disputadíssimo, mais um pouco e saía briga pela maõzinha de coçar as costas, sabonetinho, chocolates, licores, chaveiros, brincos, bonequinha de biscuit feita por Lala que acabou indo pras mãozinhas de Alice, já que papai Nando foi o sortudo.
Enfim, saímos de lá já era uma da matina...
Eu, de minha parte, conheci pessoas legais que ainda não conhecia, estreitei relações com algumas que conhecia só de vista, e me diverti como há muito tempo não me divertia!
Ficamos pensando no próximo. Um Halloween talvez? Mas ainda tá tão longe...

sexta-feira, junho 18, 2004

Punição ao abandono paterno  

Agora é lei: pai que faltar afetivamente ao filho deverá responder a processo legal e será penalizado, a princípio, apenas com o pagamento de módicas quantias. Módicas é de minha total autoria e responsabilidade por acreditar que qualquer que seja o valor a ser desembolsado em casos assim seguramente não reparará o prejuízo delegado ao filho.

O caso, inédito no país, é de iniciativa do mineiro Alexandre Batista Fortes, 23 anos – 17 deles sem contato com o pai. Depois de anos sem atenção, carinho e interesse paterno e várias tentativas (cartas, telefonemas, emails) sem respostas, Alexandre decidiu “apelar” à corte. A decisão da Justiça de Minas Gerais concedeu o direito a reparação financeira, a ser paga por seu próprio pai, como consequência do abandono físico, sentimental desde a infância. O acordo sustenta que "a família já não se baseia mais em uma relação de poder ou provimento econômico, mas num convívio cercado de afeto e carinho entre pais e filhos" (SIC: O Estado de Minas, Junho 2004)

O advogado Rodrigo Pereira da Cunha, responsável pela causa, destacou que o pai não deu alimento para a alma do filho. Sempre foi um pai muito ausente, nunca cedeu aos apelos do filho, o que é ruim, pois a presença do pai é fundamental para a formação da personalidade de cada um. “Nos últimos 50 anos, complementa, houve uma mudança nos paradigmas da Justiça e, hoje, o afeto é um valor jurídico quando se discute relações familiares”.

Amor à moda antiga


Li, em alguma publicação que não saberei citar com precisão, já que deve ter sido em uma dessas foleadas em “tardes-de-livraria”, que a movimentação do homem (espécie humana) é resultado de seu histórico. Seu passado mais primitivo. Assim, a divisão primeira do ser humano era: ao homem (sexo masculino) cabia a caça e a segurança familiar e a mulher... bem e à mulher todo o resto. Desde a pedra lascada, muito do comportamento humano mudou e outras ainda estão tentando seus primeiros passos.

O fato é que, em 2004 uma ação legal como essa inédita no país é prova clássica de que, no contexto pai-filho, pouco ou nada mudou. Ainda hoje, o homem (em sua maioria) não se sente responsabilizado pelo trato com os filhos. Por outro lado, as mulheres (também em sua maioria) reforçam a distância na relação pai-filho ao admirar (sinônimo de espantar, estranhar) a menor movimentação paterna nos cuidados afetivos com a prole. Claro que, com muito mais propriedade, Lala poderia sinalizar o fato de que “ninguém dá aquilo que não tem”. Ou seja, que essa dinâmica mall conduzida é histórica. Que esse pai também não teve o afeto do próprio pai e que essa mãe viu a mesma movimentação quando criança.

Mas e aí? Até quando nós e nossos filhos deverão arcar com esse sofrível “amor” à moda antiga?

quarta-feira, junho 16, 2004

Ainda sobre gordinhos 

Bem, já viram que acordei com o assunto na cabeça, né?
Outro dia, reunidas em volta da mesa na casa da Lu bobiana, estávamos eu bobiana e Lala bobiana, além de Fernando, marido bobiano de Lu bobiana, pai de Alice bobianinha.
Aí a Lu profere as palavras fatais: eu li uma entrevista da Priscila Fantin (atriz) na qual ela fala que emagreceu 8 quilos comendo de tudo e apenas praticando exercícios físicos, que ela não se priva de nada etc etc.
Lala e eu, ambas fofas, pulamos da cadeira, indignadas! Lu ficou nos olhando sem entender nada. Nem podia: Lu é magra, e como tal, jamais entenderia o universo de nós, mocinhas que se debatem contra os quilinhos a mais.

O que nos indigna atualmente é a moda entre atrizes e modelos de dizer "como de tudo, até barras de chocolate, e não engordo". Angélica emagreceu ao menos uns 12 kg e hoje posa de agraciada da natureza que não precisa controlar a alimentação e que na verdade não tinha excesso de peso, mas retenção hídrica. Giovana Antonelli, que fazia o tipo cheinha antes de emagrecer, mesma coisa. Podemos citar aqui vários exemplos.
Leia uma entrevista e você verá o jornalista abrindo o texto afirmando que fulana levava na bolsa um pacote de biscoitos recheados. Ok. Ela efetivamente comeu o pacote de biscoitos que carregava? Alguém já viu a Deborah Secco comer um pacote de 1 kg de sonho de valsa em dois dias como ela mesma afirma? Alguém já passou uma semana com qualquer uma dessas famosas que alardeiam que devoram doces todos os dias pra comprovar se elas comem mesmo a barra de chocolate diária?
Notem que estou falando de pessoas que apresentaram problemas em manter o peso esquálido exigido pela TV e não de magras notórias como a Carolina Ferraz ou a Gisele Bundchen.
Neste ponto, aplaudo a Cristiana Oliveira. Obesa no passado, chegando a pesar na casa dos 3 dígitos, ela não tem vergonha de dizer que controla sim, ferrenhamente, a alimentação, porque sofria demais quando era gorda. E que não aceitaria interpretar um papel em que tivesse de engordar muitos quilos pois morria de medo do efeito que isso teria em seu emocional. Muito mais honesto, muito mais real.

Super Size Me II 

Tempos atrás, uma crônica na Veja São Paulo chamou minha atenção por abordar o tema obesidade por uma ótica totalmente nova, ao menos para mim.
O autor citava uma amiga, obesa, que lutava pelos direitos dos gordos: poltronas mais largas e confortáveis, catracas adequadas nos ônibus e por aí vai. E a tal amiga ressaltava: os gordos não se unem e reivindicam seus direitos porque se sentem culpados por sua situação e não se acham merecedores de melhores condições de vida, ao contrário, acham-se merecedores de punições e restrições por sua falta de força de vontade.

Não é nada fácil estar acima do peso numa sociedade onde o manequim feminino aceitável é o 38 e o masculino beira o 44. Coma uma coxinha num café, peça uma sobremesa no restaurante, ou um prato de massa, e não são poucas as pessoas que se sentem muito à vontade em lançar olhares reprovadores na direção do gordinho que os pediu. Ou lançar piadinhas. Mesmo que seja a única coxinha num universo de saladas e privações, a culpa incutida desde a infância é tão mais forte que o salgadinho perde metade do sabor, o doce perde parte da graça, os quais vêm do prazer de comer.

Economia e violência
Considerar a obesidade um mero caso de falta de força de vontade, uma simples equação de fechar a boca e praticar exercícios físicos, esconde outros fatores que contribuem para o aumento de peso da população. É cada vez mais barato comprar um pacote de macarrão do que um pé de alface. Cada vez tem-se menos tempo para descascar uma fruta do que para abrir um pacote de biscoitos. Refiro-me principalmente às classes mais baixas, na qual a obesidade já bateu longe a desnutrição no quesito saúde infantil: a oferta de alimentos calóricos aumentou e teve custo reduzido.

A isso junta-se a violência urbana. As crianças não podem mais brincar nas ruas. Quem pode pagar, matricula o filho no judô, no futebol, na natação, no balé. Quem não pode - e cada vez menos pais podem - tranca-os em casa, casas essas cada vez mais reduzidas em nome da especulação imobiliária, com medo do aliciamento do tráfico e das balas perdidas. Restam a Tv e o computador.

Os adultos também sentem o efeito da violência e do descaso do governo com a população. Andar a pé pelas ruas de uma grande cidade como São Paulo é um risco permanente: assaltos, atropelamentos (uma vez que não há política consistente de respeito no trânsito), buracos nas calçadas, isso quando elas efetivamente existem e não estão tomadas por vendedores ambulantes.

Recuperar a auto-estima, cuidar da saúde como um todo e reconhecer que os padrões impostos pela mídia são irreais podem ser os primeiros passos de um movimento de união dos gordos na reivindicação dos seus direitos.


Super Size Me 

Quanto de calorias e gorduras acredita que existam em uma promoção do McDonalds? Mais: o quanto o consumo de fast foods pode afetar a saúde de alguém?
O cineasta Morgan Spurlock percorreu 20 cidades americanas entrevistando profissionais de variadas áreas ligadas à saúde e alimentação, colhendo informações que o levassem a explicar porque dois terços da população americana sofre de obesidade, além de expor políticas de alimentação inadequadas nas escolas públicas americanas e outros assuntos relacionados ao tema.
As entrevistas fazem parte do filme Super Size Me (www.supersizeme.com), que estreou batendo recordes de bilheteria na Austrália. A polêmica foi despertada pelo fato de Spurlock ter se transformado em cobaia de seu próprio experimento e passado um mês inteiro se alimentando somente de refeições no McDonalds.
As regras auto-impostas eram simples: alimentar-se apenas dos itens disponíveis no menu da lanchonete em questão; não pedir porções extra- grandes, a menos que oferecidas; experimentar ao menos uma vez cada um dos itens do cardápio.
O resultado foi um ganho de peso de mais de 11kg no período de um mês, além de complicações em sua saúde que o levaram freqüentemente ao médico.
O McDonalds usou a estratégia de ignorar o sucesso e os comentários gerados pelo filme, até que seus clientes começaram a ver no silêncio uma admissão de culpa, o que levou a empresa a lançar campanha publicitária de milhões para reverter o quadro, além de entrevistas iradas contra o diretor do filme.

Super Size Me deve ser visto sob a ótica da sociedade e economia americanas, e não brasileiras. Para nós, brasileiros, McDonalds é uma refeição muito cara e a oferta de comida mais saudável é grande. Pela metade do preço de uma promoção do Big Mac, come-se um prato de arroz, feijão, bife e salada na padaria da esquina. McDonalds torna-se, assim, um programa a ser feito no final de semana, ou uma medida extrema quando não se tem alternativa. Além disso, as porções das lojas brasileiras não seguem o gigantismo das americanas.

O filme lança ainda uma questão: é você o único responsável pela sua forma física ou a indústria alimentícia deve ser co-responsabilizada pelo aumento de peso mundial?

(continua no próximo post)


terça-feira, junho 15, 2004

Porque a gente é assim  

Cazuza, o tempo não pára.
Site oficial

Sexta, após o feriado, Lala e Lu (plus Alice!) fizeram um programa de meninas. Almoço com bate-papo (10 para o almoço e 1000000 para o bate-papo) e cineminha na sequência. Sampa estava com uma deliciosa “cara” de Outono: friozinho na medida com direito a um céu bem azul e um sol só quentinho.

Para nossa alegria, foi difícil encontrar um bom lugar para sentarmos, constatando que o cinema nacional tem tido cada vez mais platéia. Ponto para nós!!! Já nos traillers uma deliciosa supresa: aguardem OLGA, o filme. Pelo preview teremos que prestigiar já a estréia, certo, Lala?

O filme começa e lugar comum dizer o quanto Daniel de Oliveira, o intérprete de Cazuza é bom. Mas, enfim, ele realmente é muito bom. Tira da platéia choros e risos e por muitas vezes a pergunta: mas será que esse é o ator ou uma mixagem do próprio Cazuza?

Em entrevista a um jornal diário, Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, garante que independentemente da crítica/leitura de cada um sobre filme será muito difícil ficar indiferente a ele. Para mim, além de confirmar minha admiração pelo cantor, poeta e pessoa Cazuza, me trouxe ainda mais conteúdo para também admirar, respeitar e divulgar A MÃE. Como muito bem sintetizou Lala: “que mãe é essa? ”

Não deixe de ver Cazuza, o tempo não pára.

sexta-feira, junho 11, 2004

Provérbio sueco 

Pregado na porta da geladeira da Tetê, entre tantas outras citações, me chamou a atenção um provérbio sueco:

Ama-me quando menos mereço, pois é quando mais preciso.

quarta-feira, junho 09, 2004

Exigir demais? 

Todo mundo conhece alguém que está sozinho, homem ou mulher. Alguém que deseja um relacionamento legal, estável, quiçá casar-se e ter filhos, enfim, alguém cuja alma é do tipo que borda o enxoval.
E provavelmente conhece alguém que acha que quem tá sozinho é porque "exige demais".
Aí você fica pensando: o que é exigir demais?
Na maior parte das vezes, tirando os delírios (de Brenda Walsh Tupiniquim... rs), tudo o que se exige do outro ou outra é respeito, carinho, amor, companheirismo. Não se exige cor de olhos, de cabelos, marca de carro, profissão, esporte preferido.
Onde é que pode ser chamado de demais exigir o básico?
E por que homens e mulheres merecedores de tudo isso e muito mais deveriam se contentar com menos? Apenas para ter alguém?

terça-feira, junho 08, 2004

Grávidas só falam de... 

...um mundo melhor, amizade, cuidados com pessoas, vida saudável, boas lembranças, reorganização da vida, revisão de antigos conceitos, esforço para sermos melhores, união...

Gravidez é um período de imensa generosidade, de mobilizar uma grande energia positiva interna e externo. Tempo de olhar o mundo com outros olhos e descobrir o de melhor em cada coisa e em cada pessoa. Tempo de reencontrar pessoas, consolidar laços, deixar para trás antigos fantasmas e se reconciliar com velhas dores e angústias.

Fragilidade, temores, parto, cólicas e noites sem dormir são temáticas quase folclóricas que insistem em ganhar força entre os menos avisados. Digo isso de cátedra pois já engrossei o coro dos que, preconceituosamente, acreditam que grávidas só falam em fraldas, dores lombares...

Esse é um post apenas para agradecer a minha filha Alice que mesmo antes de chegar ao mundo, já tem me ensinado muito, transformado minha vida e me dado a oportunidade de ser uma pessoa melhor. Alice, muito obrigada!

Beijos com carinho da sua mãe!

As 35 regras 

Ontem estava eu navegando pelo orkut tentando entender como é que funciona, já que eu tô lá porque a Lala e o Xu me convidaram e eu nunca entrei em comunidade nenhuma, nunca falei com ninguém, enfim, ainda não entendi o orkut pra falar a verdade.
Aí, uma página leva a outra, que leva a outra e assim por diante. E me vi numa subpágina de uma comunidade Sex & the City Brasil que cita as regras para se casar com um homem, algo assim, um livro que a Charlotte leu, sei lá.
Bem, existe mesmo um exemplar nacional deste livro, que tem o título deste post. Lendo algumas regras elas nos parecem ditas pelas nossas avós. As mulheres mudaram. O mundo mudou. Mas será que a cabeça dos homens mudou na mesma velocidade que a nossa? Não estou aqui fazendo uma crítica aos homens, mas é que a condição feminina evoluiu no século XX na mesma proporção em que a tecnologia nos últimos 20 anos da mesma década: rapidamente. E a condição masculina não passou por tantas mudanças cruciais, já que eles já eram detentores de todos os direitos possíveis neste mundo.
E aí, fiquei me perguntando: será que o livro está mesmo tão desatualizado quanto nós, meninas, podemos pensar?

Ainda sobre coisas de amor... 

Hoje eu recebi mais um texto desses que circulam pela internet, assinado por alguém famoso ou por um autor desconhecido.
Desta vez era sobre um casal numa moto que descia uma ladeira, namorada na garupa, e o cara pede a ela pra abraçá-lo, dizer que o ama e colocar o capacete dele. Segundos depois a moto se estabaca no final da ladeira, rapaz morre, mocinha sobrevive e descobre que ele já sabia que a moto estava sem freios e preferiu salvar a vida dela e morrer escutando-a dizer palavras de amor.
Aí fiquei pensando: por que as provas de amor têm de ser sempre retumbantes? Por que as histórias de amor raramente trazem como prova da existência dele atitudes banais do dia-a-dia? Se lermos os comentários bobianos e bobiados sobre o amor, veremos que é quase unanimidade a identificação dele em pequenos gestos, gentilezas e atenções. Ninguém diz que prova de amor é trazer a lua, mas um chazinho quente quando se está doente. Sentar no meio-fio ao seu lado quando se está frustrada só pra demonstrar que está contigo e não abre (lembra, Lu?, você me contou). Telefonar só pra saber se você está legal.
Obviamente nada contra as grandes demonstrações. Mas elas não se fazem presente o tempo todo. Tão mais fácil viajar pra um destino paradisíaco de vez em quando do que se esforçar pra chegar mais cedo em casa e ter tempo pra conversar!
As grandes demonstrações deveriam existir apenas para complementar as menores, essas sim, resistentes ao tempo e ao desgaste. Como deve ser um grande amor.

segunda-feira, junho 07, 2004

Carinho 

Nem sempre o carinho mais intenso vem da forma que imaginamos. E o que parece dureza é na verdade uma enorme prova de amor.
Portanto... obrigada!
Não podem supor como me sinto acolhida.

sábado, junho 05, 2004

Coisas de amor... 

Você sabe o que é amor?
Coisas de amor, sabe?
!!!!??????

Alfred Christopher, meu professor de Aquarela, me ensinou, como lição zero, que cada tela necessita de cores próprias e únicas e que essas cores não podem, nem devem, ser compradas prontas. As cores são ímpares, precisam ser trabalhadas, inventadas, descobertas e NÃO HÁ UMA TELA bem composta, equilibrada com uma única cor. Mesmo no caso da monocromática é preciso, no mínimo, de nuance dela mesma para que a composição seja harmônica. Por isso, Alfred nos permitia TER apenas bisnagas básicas: vermelha, amarela e azul. Todas as outras cores tinham que ser criadas com muita cautela. Um pingo de água a mais ou a menos fará diferença, uma mistura aleatória de cores pode comprometer todo o trabalho, assim como uma pincela mais brusca ou a falta do contado mais firme com o papel arruinar o resultado ou transformá-lo em uma composição fria e sem contexto.

Na nossa tela da vida estamos nos valendo apenas das binagas prontas e nos reprimindo das nuances?
Afinal, o que é amor? E coisas de amor, sabe o que são?


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