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quarta-feira, maio 25, 2005

Já que é assim 

Tom Cruise vai se casar com a Katie Holmes porque soube pela imprensa que ela declarou que seu sonho sempre foi se casar com o Top Gun.

Aproveitando a altíssima audiência do Bóbis eu comunico:

"Eu quero me casar com o Seth, de Cidade dos Anjos!"

Pronto, agora ele já sabe.

terça-feira, maio 24, 2005

Kelly Key ameaça 

"Vem aí meu novo CD!"

sábado, maio 14, 2005

Paternidade 

Estava eu assistindo a um episódio de Everwood (um dos seriados do Warner Channel que eu gosto de ver), no qual o Ephram, o filho do médico, que deve ter por volta dos 18 anos, descobre que sua ex-namorada que tinha ido embora da cidade na verdade estava grávida dele quando partiu.

E mais: que ela teve o bebê e o entregou para adoção. Tudo isso sem falar nada para ele, pai da criança. Ela conta depois que tudo já aconteceu e nada mais pode ser feito.

Fiquei pensando que sempre que ouvimos falar em alguém que ficou grávida de alguém, nós mulheres nos colocamos na pele da mãe da criança, é claro. Nos esquecemos de que existe o outro lado, o do pai.

É tão mais comum o pai da criança não querer ficar com a mãe, ou não estar nem aí pro bebê que vai nascer, ou sugerir um aborto como quem toma um café na esquina, que não pensamos que a situação oposta acontece com mais freqüência do que imaginamos: o pai quer o bebê, mas a mãe não quer.

É uma situação cruel. Por pura falta de escolha. Vai fazer o quê? Tirando a capacidade de argumentar, pedir, implorar, nada mais pode ser feito. E fica a sensação com a qual ficou o personagem do seriado: se sentindo um bosta porque ela nem ao menos o consultou; um zero a esquerda; indigno; sem reconhecer na frente dele a pessoa com quem teve um relacionamento durante um ano inteiro; infeliz porque apesar de tudo, ele queria o bebê.

Longe de mim fazer uma crítica às mulheres que decidem pelo aborto. Eu nunca me vi nesta situação, minha filha foi muito querida, desejada, esperada por mim e pelo pai dela. Penso porém que para um homem que não aceita o aborto, que deseja ser pai, que está disposto a arcar com todas as implicações que um bebê traz, deve ser uma enorme sensação de impotência.

E uma tristeza e confusão muito grandes. Como as do Ephram, no episódio de hoje.

sexta-feira, maio 13, 2005

Voltaire 

Recebi hoje por email

- Um dia filosofando sobre a triste experiência de se decepcionar
com a falta de lealdade de alguns AMIGOS, Voltaire disse:

- "Ainda mais triste é não ter INIMIGOS.....
Porque quem não tem inimigos é sinal de que não tem:
- Nem talento que faça sombra
- Nem carater que impressione
- Nem coragem para que o temam
- Nem honra contra a qual murmurem
- Nem bens que lhe cobicem
- Nem coisa alguma que invejem......."

Test drive 

Deu no uol

"Um italiano que se casou sem dizer à mulher que sofre de impotência foi condenado a pagar indenização por abusar do “direito à sexualidade”. Segundo a Justiça, Stefano falhou em cumprir suas obrigações conjugais e por negar a Cristina a chance de ser mãe. Ela conseguiu a anulação do matrimônio, alegando que não foi consumado."

Para isso serve o test drive...

quinta-feira, maio 12, 2005

Miss Brasil 

Há alguns anos (muitos, na verdade) ser coroada Miss Brasil era o auge do reconhecimento da beleza feminina. O concurso era realizado no Maracanãzinho (RJ), com direito a torcida e tudo mais. Reunia famílias e grupos de amigos em torno do rádio (e depois da televisão), todo mundo ansiando pelo resultado e torcendo pela sua favorita. O resultado era comentados semanas a fio em todas as rodinhas de conversa.

Quem viveu a época, diz que era mesmo assim: uma comoção nacional. Ser Miss Brasil era uma grande honra e a eleita tinha regalias de chefe de Estado.

Mas então vieram as agências de modelo, as top models, os salários astronômicos, a vida envolta em glamour... e ser Miss passou a ser algo menos desejado, cada vez menos, até virar um concurso brega e sem expressão. Ser Miss Brasil passou a ser sinônimo de mulher burra, fútil e, ofensa das ofensas, cafona no último com aquele manto de veludo vermelho, a faixa e a coroa, o tchauzinho sem mexer o braço, o sorriso grudado na cara.

Leio então no uol a declaração de Ronaldinho Gaúcho (atual melhor jogador de futebol do mundo eleito pela FIFA) de que quer sim fazer parte da Seleção Brasileira que vai disputar a Copa das Confederações em junho. E o técnico da seleção, Carlos Alberto Parreira, dizendo que ele é um exemplo para os demais jogadores, abrindo mão das férias do campeonato europeu para jogar pelo Brasil. E mais: ele, técnico, espera que Ronaldinho Gaúcho sirva de exemplo para os demais jogadores brasileiros que atuam na Europa.

Peraí...

Houve um tempo em que o sonho de todo menino que batia uma bola na rua de casa era ser jogador da seleção brasileira. Houve um tempo em que vestir a camisa da seleção era uma honra inominável, e só os melhores tinham direito a este privilégio. Era o carimbo de que se jogava futebol como ninguém mais o fazia em sua posição.

A camisa amarela exercia fascínio sobre o mundo do futebol, e se preciso fosse arcar com as próprias despesas para viajar para jogar pela seleção, isto certamente era feito com orgulho. Não tinha "bicho" (prêmio em dinheiro) pela vitória, jogava-se sob condições adversas, mas ninguém fugia da raia. Seleção Brasileira era uma entidade divina no mundo do futebol.

Isso antes dos meninos sonharem sim, com a seleção, mas por outro motivo: para que ela sirva de mera vitrine para um contrato polpudo no futebol europeu. Milan, Inter de Milão, Real Madrid, Manchester United passaram a ser a meta daqueles meninos que batem bola, agora não mais na rua de casa, mas nas escolinhas de futebol.

Já não faz mais diferença ser convocado quando se é considerado o melhor jogador do mundo pela FIFA, quando se ganha na casa dos milhões e se é um astro dentro e fora dos gramados. Vestir a camisa da seleção é a atividade menos rentável dentre todas. Melhor mesmo é ir passar as férias do campeonato europeu em uma praia bem chique, com uma modelo ao lado, um belo iate.

A convocação para a Seleção Brasileira virou um concurso de Miss Brasil, do qual participam os menos cotados. Acabou-se a oportunidade de ver os melhores do futebol brasileiro em suas posições, rivais entre si em seus times, unidos por um mesmo ideal na seleção.

Eu também espero que outros sigam o exemplo do Ronaldinho Gaúcho, que declarou que nem pensar em não jogar pela Seleção se convocado for. E que tenhamos vestindo a camisa da Seleção todos os talentos que deslumbram nos estádios europeus.

Afinal de contas, ano que vem é ano de Copa do Mundo. Ano de vestir a camisa amarela, pendurar a bandeira na janela, a fitinha verde-amarela na antena do carro e torcer para os melhores do mundo: nós.

Bóbisbabado 

Fim do casamento(?) de Ronaldo e Daniella Cicarelli.
Preciso dizer mais?

quarta-feira, maio 11, 2005

Ainda sobre crianças 

Terezinha do Menino Jesus (Tetê) é nossa já conhecida amiga relatada aqui no Bóbis, cuja cidade natal fica no interior de Minas, com 4 mil habitantes, sendo pelo menos 2 mil parte da família dela.

A cada final de semana que ela vai lá, volta com um causo. Por mais estapafúrdio que possa ser, sempre verídico.

O último foi o que segue (por favor, desprezem a parte triste):

S. Zebrinha ficou feliz da vida quando nasceram seus filhos gêmeos. Só que um dos bebês morreu. O sobrevivente foi batizado de Rodrigo.
Foram enterrar o menino no melhor estilo enterro no interior: procissão de moradores passando pelo meio da cidade, a pé, em direção ao cemitério. Como o morto era um bebê, as crianças da cidade é que tinham de carregar o caixão.
E daí que foi aquela aglomeração de criança em volta, todas querendo carregar. Com isso, Antonio, sobrinho de 5 anos da Tetê, mal conseguiu chegar perto do caixão.
Pró ativo como ele só, no dia seguinte ele foi até a casa do pai da criança e mandou:
- S. Zebrinha, se o Rodrigo morrer o senhor deixa eu carregar o caixão? É que ontem tinha muita gente e não deu...

segunda-feira, maio 09, 2005

Para você 

Obrigada, meu amigo, pelo seu carinho desinteressado.
Por ter ido rezar comigo para me acalmar, pelo seu abraço apertado e suas palavras de conforto.
Você bem sabe, este post é só seu.
beijo

Com quase 4 anos 

Vovó (minha mãe) e netinho (meu sobrinho de quase 4 anos), ao ver uma pessoa sem um dente no supermercado:
- Moço, você não escovou os dentes.
- Escovei sim, antes de sair de casa - defendeu-se o coitado que fazia suas compras calmamente antes do ataque, caindo na besteira de sorrir para o seu pequeno carrasco.
- Não escovou não, porque ele caiu - apontando o dedinho acusador para o indivíduo.
Vovó sai rapidinho do supermercado com o netinho.

Dia do Orgasmo 

Hoje é Dia do Orgasmo.

Mas atenção, somente para quem mora no Piauí, mais precisamente na localidade de Esperantina.

É que o prefeito de lá sancionou lei municipal instituindo a data de hoje como o Dia do Orgasmo Esperantinense (o adendo fica por minha conta). A data já é comemorada informalmente há 4 anos.

A comemoração é feita com palestras, projeção de filmes sobre o assunto, e apresentações teatrais. Este ano vai ter cobertuda da Playboy inclusive.

sexta-feira, maio 06, 2005

Dia das Mães 

Daqui a dois dias, neste domingão, será o Dia das Mães. E por mais que se diga que é uma data comercial, que Dia das Mães tem de ser todos os dias, que não faz diferença em que dia você vê sua mãe ou não, caso é que 99% das mães do Brasil esperam ao menos ganhar um abraço apertado dos filhos neste dia. Ou um telefonema. Ou um ramalhete de flores. Ou um solitário de ouro branco e diamante quadrado da Tiffany's... ah, deixa pra lá!

Para mim, é um dia de gostosas lembranças. Lembrança de quando soube que estava grávida a primeira vez, do aborto espontâneo sofrido, de achar que nunca, nunca, nunca iria ter o direito de comemorar o Dia das Mães. Da gravidez da qual nasceu a Bela, aquele pacotinho de bochechinhas cor-de-rosa aparecendo sob a massa de cabelos escuros. Do chorinho, do sorriso, da carinha dela, das suas conquistas diárias, dos presentinhos de Dia das Mães feitos no colégio, das festinhas e apresentações de balé para comemorar a data.

As flores, os presentes que ela ajudava a escolher, os cartões. Ela querendo me agradar o dia todo, porque afinal era Dia das Mães.

Lembro até mesmo de quando ela começou a nem mostrar pra mim o convite do colégio para a comemoração do Dia das Mães. Vai que eu digo que quero ir, olha que mico ela ia pagar...

Não há mesmo nada melhor neste mundo do que estar com ela e tê-la comigo para comemorar esta data.

Para você, minha Bela, obrigada por fazer meu Dia das Mães cada vez melhor. Nada nunca poderá se comparar ao amor que tenho por você e à felicidade que enche meu coração apenas pela sua presença. Eu te amo muito, muito, muito, para sempre!

quinta-feira, maio 05, 2005

Hospital Veterinário 

Na sala de espera do hospital veterinário, encontram-se Barney, Dinamite, Speed, Lu, Doug, Aninha.

Alguns acompanhados da sua família humana inteira, outros com um dono solitário. Sofrem de algum mal e não entendem o que fazem ali.

Buscam refúgio no colo do dono, ou mesmo olhando em seus olhos, quando são imobilizados para tomar soro na veia da patinha (que teve o pelo raspado antes); quando o deixam de barriga pra cima, indefesos, para fazer o ultra som; quando lhes é aplicada uma injeção dolorida; quando colocam uma focinheira; quando cobrem seus olhos; quando apalpam a barriga para ver se tem algo estranho; quando vão fazer um eletro ou uma tomografia.

Parecem, ao olhar seus donos, dizer: não entendo... Por que você não faz nada pra me tirar daqui? Por que estamos aqui? Quero ir pra casa, pro conforto das coisas que eu conheço, onde ninguém me fará mal.

Em comum aos donos, sejam eles novos, velhos, sozinhos ou em família, a tristeza de ver seu animalzinho sofrendo e sem saber o motivo. E a torcida para que ele possa ser levado de volta pra casa com saúde, para ser cuidado, tratado, acarinhado, querido...


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