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domingo, fevereiro 27, 2005

Vestibular de domingo 

Aprovado com louvor!

Cavalheirismo 

Mocinha jornalista de importante veículo de comunicação de plantão modorrento no final de semana vai almoçar.
Findo o almoço, volta para sua mesa. E aí bate aquele soninho...
Apóia-se no braço, assim meio de ladinho, e tira um ronco.
Tal qual Bela Adormecida, é despertada do sono profundo pelo seu candidato a Príncipe Encantado.
Que gentilmente lhe enxuga a baba que escorria pelo cantinho da boca... ai ai!...
Depois ainda dizem que não se fazem mais homens gentis como antigamente.

Eu quero! 

Um Javier Borden para chamar de meu!

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Tanque de roupa suja 

Não bastasse a Outra ir de penetra ao casamento da Uma;
Não bastasse a Uma expulsar a Outra da forma mais barraquenta possível;
Não bastasse a Outra faturar em cima do ocorrido indo nos canais de TV inclusive pra mostrar o vestido da festa, no melhor estilo Monica Lewinsky;
A próxima ameaça é a Uma aparecer nos programas de TV para dar a sua versão da história.
E quem precisa de novelas?

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Mar adentro 

Lindo, triste, poético, lúcido...
Um filme como poucos.

Doam-se 

Coelhinhos saltitantes, borboletinhas, pares de passarinhos trinando e um Bambi com cestinha de pétalas de rosa na boca.
Opcionais: riachos de águas límpidas e nuvens que se abrem de par em par para dar lugar a raios de intenso sol.
Bom estado, única dona.
Tratar aqui, no Bóbis.

terça-feira, fevereiro 15, 2005

Ansiedade 

Quando penso que tudo já se acalmou, eis que algo desperta a lombriga da ansiedade.
E recomeça a espera, a expectativa, o elocubrar...

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

E já que é carnaval... 

Foi um rio que passou na minha vida
E meu coração se deixou levar...

(emprestado compulsoriamente do Paulinho da Viola)

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

Telegrama 

Estava lendo o Navegar Impreciso do Arlindo e vi um post show de bola sobre a música Sabiá. Eu não conhecia a história da música, nem do festival que ela venceu.

Chamou minha atenção o telegrama. Lembrei-me da época em que os telegramas eram importantes, urgentes, a coisa mais rápida que podia existir depois do telefone, numa época em que ter telefone em casa não era pra qualquer um, e que interurbano era coisa para quem tinha cacife pra bancar a minutagem, quase um telefonema internacional.

Recebia-se telegrama no aniversário, quando se casava, quando se batizava um bebê, quando se formava na faculdade. Quando nascia um bebê, mandava-se telegrama pra avisar, apenas para os mais próximos, porém, porque telegrama era coisa cara. O resto era avisado por carta, ou de boca. O telegrama era símbolo de status e consideração.

E quando não era nenhuma dessas ocasiões, a chegada de um telegrama sempre provocava tensão. Quem tinha morrido? A coisa era tão séria que quando chegava telegrama na minha casa, a ordem era abrir imediatamente, mesmo que o destinatário não estivesse presente, porque a notícia era urgente e não podia esperar, numa época em que poucas coisas eram assim tão urgentes e tinha-se que esperar bastante por quase tudo.



Nota 

Acabo de saber que uma amiga minha ficou viúva. Pouco mais nova do que eu, casada há pouco tempo, com um filhinho de um ano de idade mais ou menos.

Estava viajando de férias, o marido foi picado por uma abelha, teve uma reação alérgica, e apesar de socorrido, morreu de parada cardíaca.

Esses acontecimentos sempre me fazem pensar em como tantas vezes procuramos pêlo em ovo e olhamos mais para o que não temos do que para tudo o que temos.


quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Mediocridade 

Ontem logo cedo saiu na internet a notícia do assalto à casa do William Bonner e da Fátima Bernardes, inclusive com a divulgação da nota do Bonner quanto ao ocorrido.

Sete e meia da noite, entra no ar o Jornal da Record e Salete Lemos apresenta a notícia do assalto. Igualzinha, em todos os termos, da noticia que eu havia lido quase 12 horas antes. Até a ordem das palavras era igual. Até a frase finalizando a matéria era a mesma. Tudo copiadinho, e nem estou me referindo à nota oficial do William Bonner, que esta, uma vez reproduzida, obviamente que tem de ser igual em tudo quanto é canto.

Nenhum fato novo foi apresentado, nem mesmo um "ao vivo" improvisado na porta do condomínio, nenhum outro tipo de apuração, nada além da cópia pura e simples da notícia online, em todas as vírgulas, pausas e suspiros. Nem mesmo o trabalho de inverter a ordem das frases.

Para continuar no mesmo Jornal da Record: Isto é uma vergonha!



O amanhecer 

O amanhecer é a hora mais linda do dia, e também a mais simbólica.

Se as coisas vão mal, pode ser um momento bastante difícil, o de deixar a segurança da sua cama, do seu cobertor, do seu quarto, e ter de enfrentar a vida e os problemas que ficaram apenas esperando a hora de você acordar para lembrá-lo que eles existem e estão à sua espera.

Se as coisas vão bem, mesmo no dia mais nublado dá pra ver uma nesguinha de sol e mesmo a chuva mais intensa parece uma chuva de verão que logo logo vai passar. Sair do quarto com o ânimo renovado, a alma descansada, todas as coisas do mundo parecem lhe dizer bom dia!

E se as coisas vão meio bem, meio mal, bem de um lado, mal do outro, o amanhecer significa a renovação da esperança, a chance que se dá para ser mais feliz naquele dia que no outro, ainda que só um pouquinho a mais, não importa. É como se cada amanhecer fosse primeiro de janeiro, como se cada dia fosse o ano novo batendo a sua porta e te chamando para a vida, lembrando a você que tudo continua o mesmo, mas que pode ser diferente, renovado, único.

O amanhecer é mágico...


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